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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Trilha Sonora by GorDivah - Yael Naim

Eu amo música e muitas vezes, quando não consigo ordenar meus pensamentos e sentimentos, recorro a canções que me inspiram para ajudar os pensamentos a fluírem melhor, esquecer as dores e afinar sentimentos. A música de hoje é de uma cantora e compositora franco-israelense que apresenta uma doce alquimia em forma de música.



New Soul - Tradução

Yael Naim

Alma Nova


Eu sou uma alma nova,
eu vim até esse mundo estranho, 
esperando
Que eu pudesse aprender um pouco sobre dar e receber
Mas desde que eu vim para cá, senti a alegria e medo
Percebo que estou cometendo todos os erros possíveis.

la-la-la-la-la-la-la-la...

Eu sou uma alma jovem nesse mundo tão estranho
Esperando que eu pudesse aprender o que é verdadeiro e
falso
Mas pra quê todo esse ódio?
Tentando  me comunicar,
Descobri que o amor não é sempre fácil de se fazer

la-la-la-la-la-la-la-la...

Isso é um final feliz porque
Você não entende
Tudo que você fez
Por que está tudo tão errado?

Isso é um final feliz
Venha e me dê sua mão
Eu te levarei para longe

Eu sou uma alma nova,
Eu vim até esse mundo estranho,
esperando que eu pudesse aprender um pouco sobre dar e receber
Mas desde que eu vim para cá,
Senti a alegria e o medo

domingo, 28 de dezembro de 2014

Xingar de Gordo?!




13° VÍDEOOOOOOOO!!!  =))))))))

Você se ofende quando te chamam de gordinha? Acha que gordo é um termo pejorativo? Por quê isso te ofende?
Eu não acho que deveria ser considerado pejorativo. Esta palavrinha não nos define, não determina nosso valor. Chega de dar poder aos outros para te abater, oprimir, se liberte do peso dessa  palavra tão pequena!





Beijões Queen Size,

sábado, 27 de dezembro de 2014

Por que muito homem prefere as gordinhas





Tem homem que assume, tem homem que nega, mas sejamos honestos: as gordinhas têm um charme especial. A verdade, meu querido amigo, é que gordelícia é tudo de bom, e se envolver com uma possui muitas vantagens. Afinal de contas, como dizem os antigos: quem gosta de osso é cachorro, mulher tem que ter onde pegar. Exatamente tem que ter onde pegar, e tem que dar pra pegar de jeito.

E para provar que as gordelícias são poderosas, nós do AreaH fizemos uma lista para pontuar as vantagens de se namorar uma gordinha.

#1 A gordelícia tem conteúdo
Muitas pessoas passam tanto tempo na academia e falando de suplementos que acabam limitando o intelecto. É comum cruzar por aí com mulheres super gostosas e que infelizmente não tem nada na cabeça. Mas entre as gordinhas a história muda, muitas delas têm um conteúdo vasto, gostam de conversar e quase sempre tem opiniões formadas sobre os mais diversos assuntos. Elas compensam os quilos a mais com muita informação. Raramente você vai conhecer uma gordinha sem papo.

#2 A gordinha acompanha o namorado nas mais diversas orgias gastronômicas
Amigão, gordo é gordo porque gosta de comer (inclusive aqueles que vivem falando em dieta, mas detonam uma lata de leite condensado em segundos quando ninguém está por perto). Então se você estiver namorando uma gordinha, ela será uma ótima companhia no rodízio seja de churrasco, pizza, massa ou todos juntos. Ela também não ficará te alertando a todo instante sobre quantas calorias têm seu hambúrguer e de como o bacon faz mal ao coração. E pode ficar tranquilo, ela perdoará sua barriguinha de chope.

#3 Elas são melhores na cama
Costumam ser mais dedicadas na pegação para provarem que corpo malhado não define sexo bom. Com elas não tem frescura, se dedicam mais ao momento, tem pegada forte.


#4 Elas são bem humoradas.
Ao chegar ao rodízio ela desfere a seguinte: hoje eu vou dar prejuízo. Irmãos, no geral as gordinhas são simpáticas, divertidas e bem engraçadas, e convenhamos: não há nada melhor que uma companhia divertida.

#5 Elas não exageram na vaidade
Sejamos honestos, quantas vezes você se perguntou o que tanto sua namorada se olha no espelho. A resposta é: ela mesma. Pessoas que se dedicam demais a manter certos padrões são narcisistas, gostam de se olhar e de se admirar em excesso. Já a gordelícia é vaidosa na medida certa, se veste bem, está sempre limpinha, cheirosa e maquiada. Mas não demorará quatro horas pra se arrumar, e mais quatro para se admirar.

#6 Namorar uma gordelícia é mais saudável
Ao namorar uma gordelícia você se desprende daquele padrão imposto pela sociedade, você passa a admirar, se encantar por quem ela realmente é, e não pelo o que seus olhos veem. Tais ações levam o casal a um novo patamar no que diz respeito a intimidade, química e conexão.

Por Marcel G. Costa


Publicado aqui



Beijões Queen Size,

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Gordas Que Odeiam Gordas





Ser alvo de preconceito é sempre desagradável, agora quando quem te discrimina é igual a você, dói mais. Ver gordinhas odiando e atacando gordas me deixa bem triste e intrigada. Definitivamente gordas gordofóbicas não me descem!
Assista até o final!! Temos erros de gravação neste!!




Beijões Queen Size,

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Diretor de escola pede que menina seja retirada por ser obesa





















Beijões Queen Size,

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Depoimentos de partir o coração: Vergonha do corpo

Me enviaram o link deste post, publicado aqui e achei muito intenso e por isso resolvi compartilhar com vocês. Segue abaixo o desabafo da leitora:

Sempre fui gorda, mas engordei muito mais no final da adolescência (passei dos 100kg) e, como sou baixinha, eu parecia ainda mais gorda do que era. Além disso, meu cabelo era bem crespo, enquanto o do meu irmão era liso. Minha mãe lamentava. Dizia que menino não precisava de “cabelo bom” e que era muito pior pra mim, menina, ter o “cabelo ruim”. Aliás, meus pais viviam me comparando com as primas magrinhas, loirinhas e arrumadinhas e diziam que eu ia acabar solteirona se não me cuidasse. Elas de salto, eu de tênis. Elas de maquiagem, eu com sobrancelhas de taturana. Até os 15 anos eu ainda nem tinha dado o primeiro beijo.
“-Nenhum rapaz gosta de moça feia e desleixada.” – minha mãe dizia.
Meu pai dizia que tinha pena de mim, pois eu ficaria para titia. Até porque, “homem não gosta de mulher feia”.
O meu irmão mais velho dizia que se eu continuasse engordando, iria explodir. E não ia servir nem para ser estuprada.
Talvez por isso eu, apesar de sempre ter gostado das ideias feministas, nunca quis me aprofundar. Existe o estigma de que feminista é feia, gorda e solitária. Eu já era feia, gorda e solitária. Provavelmente, seria uma “solteirona” no futuro. Por tudo isso, me afastei do feminismo. Não precisava de mais um rótulo.
Tentei não me ofender com os insultos e apelidos. Tentei rir do que me fazia sofrer. Quando um apelido doía muito, eu ria. Me chamavam de elefanta e eu ria. Me chamavam de Mônica (do Mauricio de Sousa) e eu ria.
Era a palhaça da turma. Sempre tive muitos “amigos” na escola. Diziam que eu sabia brincar, que não era uma chata politicamente correta. Que aceitava bem as piadas e as brincadeiras. Eu sorria. Por dentro, já estava inundada pelas lágrimas que nunca chorei.
Por vergonha do meu corpo, cortei a possibilidade de sexo da minha vida. Sofri por 10 anos. DEZ ANOS. Dos 16, quando tive a primeira oportunidade de transar com um carinha de quem estava a fim, mas decidi não transar por vergonha de ser gorda, até os quase 27 anos. DEZ ANOS me escondendo. DEZ! Quando os caras insistiam muito, eu já achava que estavam querendo me zoar, que era alguma aposta, que os amigos iriam rir de mim, que ele ia filmar tudo e postar em site pornô com vídeos bizarros das gordas. Eu sempre tinha uma desculpa para os caras. Às vezes era uma avó doente. Às vezes era uma dor de cabeça porque tinha bebido demais (detalhe: eu nunca bebi nada na vida, nem nunca usei drogas, porque achava que poderia me entregar e espalhar meus segredos se ficasse bêbada ou drogada demais.)
Não ia à praia. Não ia ao clube. Morava numa cidade fria, o que era a minha sorte. E, até hoje, não sei nadar.
Quando saí da faculdade e fui chamada num concurso público, continuava sem querer namorar ninguém e dizia que queria aproveitar a vida, ficar com todos. Sabem o que é engraçado? Ninguém nunca percebeu que eu era uma farsa. Nunca. Na faculdade, meu apelido era “gorda vagaba”. Pois é. E vários colegas diziam que já tinham me comido. Os malditos adoravam se gabar “a gorda é fácil’. E eu nunca desmentia. Mas também não me gabava. Eu não falava nada. Desconversava. Não queria contar vantagem. Queria apenas me esconder. Acho que foi por isso que a fama se espalhou.
“Antes gorda vagaba, do que gorda solitária e virgem” – eu pensava.
Saí da faculdade e continuei a mesma tonta. Eu beijava de vez em quando em baladas e nos carnavais, mas não namorava ninguém e não fazia sexo porque continuava com vergonha de mostrar o corpo gordo, flácido, com estrias e peitos caídos por causa do efeito sanfona de engordar-emagrecer-engordar mais-emagrecer-engordar mais um pouco. Infinitamente. Sempre voltava aos 100kg.
Só tive um único namorado. Era um evangélico, que sonhava em casar com uma virgem, apesar de ele mesmo não ser virgem. Eu só queria levá-lo para casa dos meus pais, naqueles insuportáveis eventos familiares. Só para não chegar lá sozinha. Só pra mostrar pra eles que a gorda não ia ficar pra titia. Eu detestava o cara, mas ele era filho de fazendeiro e isso fez com que meus parentes malas o aprovassem. Para ele, eu contei parte da verdade. Falei que era virgem, mas não expliquei o porquê. Mas, por ironia do destino, ele terminou o namoro comigo e ainda me chamou de gorda nojenta mentirosa, porque ficou sabendo, por meio de amigos em comum, que meu apelido na facul era “gorda vagaba” e que eu dava para geral.
E eu,no desespero de me aproximar dos 30 virgem, cheguei ao absurdo de contratar um garoto de programa. Mas não dei. Não tirei a roupa. Sim, fiquei com vergonha do garoto de programa! Falei pra ele que estava carente e só queria companhia pra jantar, mas paguei o combinado. E não, não contei que era virgem. Menti para o garoto de programa!
Quem é que mente para garoto de programa????
Pois eu fiz ainda pior do que isso: menti para a ginecologista!
Sim, eu sou tão doente, que menti para a ginecologista! Adiei muito a primeira visita e, meses antes de ir, rompi o hímen com um vibrador. Não tinha certeza se o hímen havia rompido, porque não senti dor e resolvi descobrir isso no dia do exame Papanicolau. Eu disse que não era virgem, ela acreditou e, como fez o exame (dolorido) normalmente, deduzi que havia mesmo rompido o hímen.
Pronto, eu não era mais virgem fisicamente. Mas isso era muito deprimente. A única saída para mim era encarar o problema de frente com urgência. Mas, em vez de conversar com uma amiga ou ir a um psiquiatra ou a um psicólogo, eu fui direto a uma nutricionista e comecei uma sofrida reeducação alimentar. Perdi apenas 5kg em 3 meses, porque não seguia direito a rígida dieta que ela me passou. Aí, aproveitei que ia ter férias e fiquei 25 dias num SPA. Perdi quase 10kg lá, por causa do excesso de exercícios físicos e a quantidade infinitamente pequena de calorias ingeridas. Saí de lá disposta a parar na primeira pizzaria ou sorveteria, o que eu encontrasse primeiro, mas não fui. Fui “firme”. Joguei todos os doces da minha cozinha fora e passei a frequentar academia todos os dias, inclusive aos sábados. De manhã, antes de ir ao trabalho e à noite, ao voltar.
Depois de quase um ano e meio de muito sofrimento e privações, inclusive 2 desmaios por pressão baixa na academia, eu havia perdido 50kg. Gastei rios de dinheiro em tratamentos estéticos para celulite e estrias (alguns muito dolorosos, como a carboxiterapia) Alisei meu cabelo crespo, fiz luzes até quase ficar loira, fiz bronzeamento artificial.Aí, como tinha férias de novo, raspei a minha poupança e paguei, à vista, por uma dupla-cirurgia plástica (lipoescultura e prótese de silicone nos seios.) Escolhi um bom médico e paguei bem caro pelos procedimentos. Contratei uma enfermeira pra ficar comigo, porque não queria dividir aquela dor com nenhum parente ou amigo. Achei que seria mais suportável. Passei minhas férias inteiras me recuperando das cirurgias e morrendo de dor. Um mês com dor. Era como se um caminhão tivesse me atropelado.
Era muita solidão.
Ah, também fiz depilação definitiva, porque tinha ouvido falar que homens não gostam de mulheres peludas. Só pensava em ficar menos feia. E o pior é que sofria porque o relógio estava contra mim. Quanto mais velha eu ficava, menos atraente eu me tornava segundo todas as revistas femininas. E quanto mais velha, menos homens iam me querer. “Homem gosta de novinha”
Gastei rios de dinheiro com a depilação definitiva também. Além disso, dói muito.
Tudo dói.
Tudo é caro.
Ah, pensam que sou rica? Não sou. Como servidora pública, tenho dinheiro certo todo mês, mas nunca saí do Brasil. Só viajei de avião 2 vezes em toda a minha vida. Não conheço nenhuma das praias do nordeste. Não tenho casa própria (moro sozinha, de aluguel) e nem mesmo um carro popular eu consegui comprar ainda, porque gastei o que tinha e o que não tinha com todos esses tratamentos estéticos e cirurgias. Pago as prestações até hoje das plásticas. Aliás, mais da metade do meu salário (que é muito bom pra uma pessoa solteira e sem filhos como eu) é gasto com estética (prestações antigas e novas). Eu poderia estar passeando, viajando, tendo prazer na vida…
Vocês devem pensar que sou fútil. Eu não era assim. Eu era inteligente, uma criança curiosa, alegre, feliz… E me tornei isso? Por quê?
Mas eu escrevi tudo isso sabem pra quê? Pra pedir para que vocês avisem as meninas que têm vergonha do corpo e por isso não transam ou não vão à praia. Para pedir para vocês, que são maravilhosas e escrevem maravilhosamente bem, para alertarem as meninas por meio dos seus textos.
Faço isso, porque eu só quero que elas saibam que emagrecer 50 kg não adianta.
Que fazer plástica não adianta.
Que silicone não adianta.
Que lipo não adianta.
Que alisar o cabelo e pintar de loiro não adianta.
Que ser APROVADA pelo controle de qualidade de alguns homens não adianta.
Que gastar todo o seu dinheiro em tratamentos estéticos não adianta.
Que ter namorado dentro dos padrões pra mostrar para a família não adianta.
Que ficar menos feia não adianta.
Que fazer sexo não adianta.
Que a dor não passa quando eles param de te chamar de gorda na rua.
Que a dor não passa quando os seus parentes param de te chamar de futura solteirona.
Que a dor não passa quando todo mundo cala a boca.
Porque o eco das palavras que te feriram é eterno. Porque o trauma não pode ser apagado. Porque os sentimentos não podem ser controlados. Porque eu ainda ouço a voz da minha mãe dizendo: “Eu disse que você ia acabar solteirona”. Ainda ouço meu pai dizendo: “Você não vai conseguir arrumar homem. Homem não gosta de gorda”. Ainda ouço meu irmão, hoje maduro e gente boa, dizendo: “Gorda feia não serve nem pra ser estuprada”.
A dor não passa nunca.
Não cheguei virgem aos 30. E daí?
Nunca mais comi um chocolate, numa mais bebi refrigerante, nunca mais comi pizza. Mas ainda tenho estrias e celulite, apesar de todo os gastos com tratamentos (que nunca, nunca terminam!) Tenho as cicatrizes das cirurgias. Ainda não me pareço com as belas modelos das capas de revista. Nunca vou parecer! E ainda tenho a vergonha. Ainda apago as luzes.
Ainda.
Para sempre?
Para sempre.
A não ser que a gente se liberte. Não sei como. Estou tentando. Estou fazendo terapia pra tentar me compreender. Consegui contar a minha história real para a psicóloga. Estou lendo sobre feminismo.
E leio o Lugar de Mulher diariamente.
Obrigada por tudo, meninas. Vocês são maravilhosas!
Um beijo de uma leitora de 32 anos, mas que nunca superou os complexos que teve a partir dos 13.





Beijões Queen Size,

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O Mundo Plus Size Não Me Representa!



Não me representa pois não me identifico com a futilidade do mesmo e preconceito descarado que existe entre gordinhas e gordas de verdade! Você pega um catálogo de uma Loja Plus Size e vê modelos que vestem 42 posando. E se chamam de gordas!!!? Numa boa, ser plus size virou modinha. Todo mundo agora é Plus Size. Mulheres com um pouco de sobrepeso, uma leve barriguinha se denominam gordas e começam a escrever, falar, criticar as gordas de verdade. Só se preocupam com parcerias que possam fazer com lojas de roupas  e não se engajam de verdade na luta!

As gordas já são incompreendidas pela sociedade, agora esse novo lance de fogo amigo é novidade pra mim. Se você tenta ajudar quem está passando por essa luta contra o preconceito, te acusam de estar praticando autoajuda. Se a gorda reclama de preconceito que sofre, é frescura. É muito fácil ridicularizar uma situação quando você não passa por ela. É fácil fingir que a gordofobia não existe, quando você não lida com ela no seu dia a dia, nem faz nada para combatê-la. São poucos sites que vejo abordando a questão do preconceito com mente aberta, reconhecendo a necessidade de ajudar as gordinhas a recuperarem a autoestima, espalhando a idéia que há beleza em todos os corpos, ajudando várias mulheres a se aceitarem.

O que mais vejo são campanhas, catálogos, lookbooks, concursos e desfiles que mostram mulheres com pouco sobrepeso, algumas raras gordinhas que só aparecem se já forem conhecidas no mercado. E a grande maioria ali fez plástica, gastroplastia, emagreceu até ficar o ponto de ter pouquinho sobrepeso e se chamam de gordas, porque precisam perder ainda 6 kg para atingir o peso ideal....francamente! Os donos das marcas não tem bom senso! Se a sua loja vende roupas do 42 ao 54, por que no catálogo não vemos alguém que use manequim 52, 50 ou 54? Fora as lojas que entraram na modinha Plus e divulgam: Olha nós temos linha plus.....Aí você vai e pergunta até que número vai e ouve a resposta: do 42 ao 48! E as consumidoras acima do 50, não existem?

Infelizmente o que mais vejo são gordinhas eternamente insatisfeitas que só sabem falar em emagrecer, que menosprezam as outras que usam números maiores. O mundo Plus atual é um mundo de fantasia, querem gordas siliconadas, plastificadas que não sejam gordas de verdade, mas tenham um pouco de sobrepeso só para não dar muito na pinta. Um mundo de deslumbre onde o que importa é ser conhecida e lucrar com isso.Um mundo onde as pessoas só te procuram quando querem que você divulgue algo, mundo em que as pessoas esquecem quem as ajudou  divulgar o trabalho. Mundo onde talvez as gordinhas sejam as mais preconceituosas, pois não se aceitam e não toleram que outras se aceitem com são...Um mundo de competição, páginas rivais, blogs rivais.....que besteira gente! Quando mais  nos unirmos, mais vamos progredir na luta contra o preconceito! Tem gente que tem a caroça de me pedir pra divulgar as coisas e quando peço pra divulgar nosso site, o canal, nada acontece...falo nada, só observo!

Por isso e muito mais eu afirmo: esse mundo plus size atual não me representa! Salvando algumas raras exceções de páginas parceiras, páginas onde sou CDC e grupos que participo e vejo que as pessoas tem noção de que precisamos nos unir para vencer o preconceito.



domingo, 21 de dezembro de 2014

Você Não Acha Que Devia Falar Sobre Emagrecimento?

Não, não foi um gordofóbico que me perguntou isso. Achei interessante a pergunta e resolvi escrever à respeito. O argumento utilizado foi o seguinte: se você for ao médico ele vai falar para você emagrecer, pois sobrepeso faz mal à saúde, certo? Concordei que um médico diria isso. Então a pessoa prosseguiu e perguntou se eu não achava que deveria falar sobre emagrecimento além de aceitação do próprio corpo. Eu respondi que não, pois não é porque estou gorda que não tenho saúde. Que acredito que houve uma demonização da obesidade. Pois nem sempre obesidade vem acompanhada de comorbidades, mas se houver alguma doença associada a obesidade concordo que a pessoa deve emagrecer sim. E que eu sempre falo com nossos leitores sobre a necessidade de termos uma vida ativa e nos alimentarmos bem.

Eu achei válida a pergunta, é bom mantermos nossa mente aberta para outros pontos de vista e reavaliarmos nossa opinião.
E novamente eu me dei conta do seguinte: para a sociedade gordo sempre será considerado um doente que precisa emagrecer para ser curado e não há nada que eu ou você possamos fazer para mudar isso. Crescemos ouvindo o mundo inteiro dizendo que é melhor morrer que engordar, que se você é gordo é um fracasso de ser humano, uma condenação à morte social e afetiva. Como se o fato de ser gordo fosse sinônimo de doença mortal quando na verdade hábitos ruins dessa sociedade hipócrita é que adoecem. Não é porque sou gorda que necessariamente sou doente!

Uma sociedade que glorifica anorexia, faz apologia à distúrbios  alimentares e desumaniza os gordos é doentia! Como se só existisse um tipo de beleza mundo,  como se peso definisse um estado de espírito, a tão sonhada felicidade! E ser gordo e feliz incomoda e muito as pessoas! Os infelizes e mal resolvidos se incomodam com o amor próprio nutrido pelo gordo bem resolvido, com o fato dele ter  reaprendido a se amar e ter descoberto a beleza que estava ali o tempo todo mas ele era cego pra ver.
Gordinhos vocês são lindos sim! E daí que as capas de Revista dizem o contrário? Nossos fãs sabem do que eu estou falando! Amo a barriguinha macia, bochecha gostosa, braços aconchegantes e tudo o mais que vocês tem a oferecer. Vocês são gostosos de morder, apertar, beijar e amar! E não aceitem que ninguém faça vocês duvidarem do valor e beleza real que possuem! Eu AMO vocês!








Beijões Queen Size,

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Mulheres reais: sem efeito de luz e retoques, ensaio valoriza a beleza feminina natural

Quando foi a última vez em que, navegando pela internet, lendo uma revista ou assistindo TV, você viu uma bela imagem de um corpo feminino semelhante ao seu, da sua irmã, companheira de trabalho ou vizinha?

Pouquíssimas vezes ou quase nunca, não é? Não por menos: no mundo inteiro, apenas 5% das mulheres têm o mesmo modelo de corpo e estrutura física que são apresentadas nas propagandas.

Pensando nisso, a ativista Jes Baker em parceria com a fotógrafa Liora K, criou um lindo projeto fotográfico cujas protagonistas representam justamente os 95% de mulheres que fogem desse padrão.



Mostrando a beleza de mulheres comuns e reais, o ensaio que não utilizou truques de luz, muito menos retoques nas fotos, aconteceu em um hotel em Tucson (Arizona, EUA), e contou com a a participação de 96 mulheres de todas as formas, tamanhos, tonalidades de pele, e idades. Todas recrutadas de forma voluntária pelo Facebook.



Nomeado de EXPOSE: SHEDDING LIGHT ON COLLECTIVE BEAUTY, o projeto teve início em 2013  e,  na época, teve a colaboração de 68 mulheres.

As duas edições do projeto podem ser conferidas na íntegra aqui.

Publicado aqui




Beijões Queen Size,

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

'Fatkini' vira febre entre mulheres que mostram beleza real na internet; saiba o que é

A onda de valorização do corpo feminino nas redes sociais ganhou mais um aliado: o fatkini. Movimento mostra internautas plus size de biquíni como forma de ampliar o padrão atual de beleza
O verão no hemisfério norte trouxe de volta o orgulho em mostrar-se nas redes sociais sem a preocupação de estar fora dos padrões da forma física da moda. E é com a hashtag "fatkini" que mulheres de vários países posam para fotos exibindo suas curvas.
A febre surgiu com a blogueira Gabi Gregg que tem sua própria linha de roupas de banho para mulheres plus size. Ela, junto com outras ativistas, estão aumentando a comunidade de pessoas que pretendem valorizar o corpo feminino em todas as suas formas.

MULHERES PLUS SIZE SE ORGULHAM EM APARECER DE BIQUÍNI NA PRAIA (FOTO: INSTAGRAM)


As usuárias das redes sociais compartilham suas fotos na internet e também escrevem histórias de superação. Muitas delas apareceram de biquíni pela primeira vez em público.
"Quando você abandona a concepção 'você não é gorda, você é bonita' e adota 'você é gorda e bonita', você sabe que está vencendo uma batalha", afirmou a ativista Mey para o site Autostradle.
Virgie Tovar, uma das experts em discriminação corporal falou ao site Colorlines que há um sentimento de liberdade quando simplesmente pode usar roupa de banho em público sem se preocupar com o corpo.
"Não há apenas a noção de estou transgredindo a regra de que garotas gordas não usam biquíni, há também a experiência corporal do vento e o sol no abdômen. Esta sensação não é apenas nova e emocionante, mas também política".

ATIVISTAS USAM REDES SOCIAIS PARA EMPODERAR MULHERES SOBRE SEUS CORPOS (FOTO: INSTAGRAM)

Além das plus size, mulheres com outros tipos físicos também adotaram a febre do "fatkini" e compartilharam fotos valorizando seus corpos.

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Beijões Queen Size,

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Plus size é muito mais fun




Me enviaram o link desse texto e achei simplesmente sensacional! daí resolvi compartilhar aqui com vocês. Espero que curtam tanto quanto eu.

Não sei se vocês viram, mas na semana passada uma modelo australiana postou uma selfie de biquíni. Nada demais, não fosse a revista Marie Claire chegar depois dizendo que esta moça, Robyn Lawley, era plus size. Ou seja: gordinha. Modelo de propaganda de hidratante pra axila.

Todo mundo em seguida saiu discutindo as (poucas) banhas dela. Dizendo que ela não era gordinha, não. Concordo: ela está a quilos-luz do conceito mais aceito de plus size – mas vamos reconhecer que o sorriso dela é de gorducha, sim. Não sei quanto se precisa, no mundo fashion,  para serplus size (imagino que meio quilo acima do peso baste) – mas a felicidade da moça é a de quem come pão com vinagrete no churrasco. Ali se vê satisfação, algo impensável para pessoas acostumadas a quinoa e barra de cereal. Aquele sorriso tem o borogodó que encanta.

Aquele sorriso é de Gordelícia.

Lá onde eu moro, plus size tem esse nome: Gordelícia. Pode ser a variante Gordinha-Esquema, muito aceita também. Que é aquela mulher uns sete quilos acima do que manda a ONU – mas que traz na bagagem personalidade, opinião e joie de vivre.

(A Leitora Encanada pode achar que Gordelícia é ofensa. Pelo contrário: trata-se de elogio e, mais que isso, desejo de consumo. Vai por mim.).

Porque a Gordelícia tem beleza. Tem substância – e não é só na cintura. Visita museus e depois discute o que viu na cafeteria, comendo um petit-gateau. Manda a academia do dia seguinte pro inferno se a mesa do bar está bem formada e o assunto rende. Gosta de doces e livros. E como é bem preparada, exige desempenho físico e cultural do adversário. A Gordelícia não cai em qualquer conversa e – dizem – é excelente no sexo porque nunca leu Freud. Entre a psicologia e o pudim, o pudim ganha fácil. Algumas sabem inclusive contar piada, enquanto as Magrelas param no meio da narrativa, perguntando, aflitas: “Gente, como é que terminava mesmo ?”

Gordelícias são companheiras. Bebem junto com você, nas datas especiais. Champagne nas vitórias, cachaça nas derrotas. É a escolha perfeita para quem quer fugir do roteiro turístico da praia do Pepê, da ditadura do rosto-peito-bunda.

Mas o que caracteriza a Gordelícia é mesmo o humor, é o doping químico do Toblerone ao invés do desespero do alface. É tanta alegria que contamina feito bocejo. E se tal felicidade é contagiante, pronto: eu quero estar por perto. Eu e muita gente. A vida é cheia de conta pra pagar, na TV a cabo só passam as mesmas coisas e este ano ainda tem eleição. Se o sujeito procura alívio, se procura algo a mais que o fascismo da beleza, se percebe que a alegria dos outros ajuda a encarar o trânsito e os sete-a-um-da-vida, as Gordelícias são excelente opção. Com esse nome ou sua variação século 21 – a mulher plus size.

Homens gostam de Gordelícias. Elas contêm mais mulher.






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Beijões Queen Size,

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

"Tu é muito gorda , não tem como ser feliz assim"


Acreditam que recebi essa "pergunta" hoje antes das 8 da manhã? Verifiquem abaixo, minha resposta:


Ai ai.....uma gordinha incomoda muita gente....uma gordinha feliz incomoda muito mais....

Sou MUITO GORDA sim, obesa, imensa e pasme!!! MARAVILHOSA!! E por falar em felicidade, nossa você deve realmente ser muito infeliz para começar o dia, a semana, o mês, cedo assim tentando atacar os outros. Deve doer mesmo em você ver alguém como eu TÃO FELIZ!!! 
Sabe, de coração mesmo, querido(a) gordofóbico(a), eu desejo que você consiga ser pelo menos 1/10 da felicidade que sinto e tenho em minha vida. O mundo precisa de menos pessoas amarguinhas como você.
Me amo, me aceito e sou feliz com cada dobrinha que tenho. E se felicidade estivesse relacionada diretamente ao nosso peso, não teríamos tantos magros infelizes e incomodados com a felicidade de mulheres gordas, bem confiantes e resolvidas como eu...
Não preciso provar que sou feliz, eu simplesmente sou e quem teve a alegria de me conhecer sabe disso. Além de ser gorda e feliz eu sou uma sobrevivente do câncer e mesmo quando eu estava mal por causa da doença deixei de ser feliz. Fazer o que querido(a) gordofóbico(a), tem pessoas que nasceram felizes e eu sou uma delas.

E quer saber de uma coisa, vai ser feliz vai!
ღ ♥ ♡ ❤Beijões queen size sabor morango com leite condensado diet pra você viu ღ ♥ ♡ ❤
Faça sua pergunta: http://ask.fm/GorDivah
Assine meu canal: www.youtube.com/user/gordivahnoar/videos





Beijões Queen Size,

domingo, 14 de dezembro de 2014

Por que todas as gordas sempre afirmam que se acham lindas e 99% delas se acham horrorosas (sensatas) e choram no banho?

Povo, recebi essa pergunta lá no Ask. É muito amor né não? Vida longa e próspera aos gordofóbicos para se rasgarem sempre de inveja do nosso amor próprio nas alturas!! Segue abaixo a resposta, quem quiser, conferir minhas outras respostas, clique aqui



Não diria que são sensatas e muito menos que 99% das gordinhas que afirmam serem lindas (o que realmente são) choram no banho...não sei que gordas, você conheceu ou ouviu no banho. Mas eu conheço muitas fofinhas MARAVILHOSAS que felizmente enxergam sim, sua beleza real e não choram no banho não, pelo contrário, elas tomam banho com os parceiros sortudos que sabem apreciar o que o corpo de uma gorda pode proporcionar, em vez de chorar, elas gemem no banho! KKkkkkkkkkk Tão libertador viver uma relação com alguém que aprecia nosso corpo como apreciamos....bom, acho que ficou claro que conhecemos tipos diferentes de gordas, não é mesmo? Portanto, lamento informar que nem todas as gordas que sempre afirmam que se acham lindas choram no banho, talvez você faça isso, o que é bem triste viu. Tomara que um dia você consiga se amar, ser segura como as lindas gordinhas confiantes que tive o prazer de conhecer, pois deve ser deprimente não se aceitar e invejar quem se aceita =(((( E mais triste ainda, é ter um interior horroroso, insensato como o seu. Bom, acho que respondi rs
Obrigada por sua pergunta <3
1 gazilhão de beijinhos sabor bacon!!

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Beijões Queen Size,

sábado, 13 de dezembro de 2014

Sai Do Armário!!!!!! Ninguém Merece Fã de Gordinha Enrustido Né?



Ter um(a) parceiro(a) enrustido(a) é a maior dor de cabeça! Quem já passou por isso sabe como é difícil, ainda mais se você é gordinha(o).
 Já passou por essa situação? Como lidou com isso?
Você é um(a) fã enrustido(a)? Sim? Então, SAI DO ARMÁRIO!!!!



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Beijões Queen Size,

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Uma coisa que muita gordinha acha é que sendo miss motherfucker plus size ela vai melhorar a auto estima..é verdade? o que você pena sobre o atual conceito e o excesso de concursos de miss?



É uma questão muito delicada, pois infelizmente o que poucas se dão conta é que você pode conquistar o que for, quem for, mas se não aprender a enxergar por si mesma seu próprio valor, jamais terá uma autoestima saudável. vencendo um concurso ela momentaneamente pode até sentir aquele up na autoestima, mas logo logo essa sensação murcha e então ela sai em busca de validação alheia novamente. Pode ser Miss Badass Universe Plus Size que o efeito vai passar breve breve. Como a maioria das cosias no mundo Plus acho que em muitos concursos falta seriedade, profissionalismo, compromisso e organização. Muitos são organizados no oba oba e por falta de patrocínio muitas vezes a qualidade acaba sendo comprometida, acho válido por um lado e preocupante por outro. Por um lado é interessante ver tanta gente se mobilizando no mundo Plus para mostrar que a BELEZA REAL não tem tamanho, mas por outro provoca divisão, batalha de egos e importa também a ideia de beleza plastificada, artificial dos concursos tradicionais...muitas passam por cirurgias com objetivo de emagrecer, plásticas e demais tratamentos estéticos para ficarem magras e quando não conseguem resolvem ser plus size...E nisso cada vez mais nos distanciamos do que deveria ser um dos principais objetivos, a aceitação da beleza natural da mulher, aceitação das curvas não retocadas com bisturi, lipo ou coisas assim. Fico triste em ver que estamos caminhando pra mesma futilidade dos concursos "normais". Reforçando a ideia de que gorda bonita é gordinha, não pode passar dos 2 dígitos e precisa ter um formato específico de corpo para ser considerada uma gordinha bonita.
Eu queria muito que os organizadores desses concursos usassem sua influência e espaço na mídia para lutar pelos direitos dos gordos, leis que nos favorecem e não são respeitadas, que eles fossem uma voz que bradasse alto: CHEGA DE PRECONCEITO!!! Mas fazer o quê? Eu sou uma gordinha sonhadora e acho que tô pedindo demais da sociedade e do mundo Plus, onde todos parecem só se preocupar com moda e roupas que não atendem a todas e te fazem sentir excluída da sociedade e do mundo....enquanto isso continuo gravando vídeos, pesquisando e conhecendo melhor a demanda das gordinhas, para num futuro próximo fazer algo concreto à respeito.
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Beijões Queen Size,

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Racista, machista e homofóbico jamais. Mas gordofóbico tudo bem?

Agradeço todos os dias por viver num meio no qual convivo com pessoas que, em sua grande maioria, não emitem nem toleram comentários racistas, homofóbicos, machistas ou discriminatórios em geral, nas suas mais diversas e infelizes formas.
Felizmente, vivemos numa sociedade que suporta cada vez menos a ignorância e a pobreza de espírito.
No entanto, me canso de ver essas mesmas pessoas, supostamente tão sensatas, dizendo, sem qualquer pudor, culpa ou constrangimento algo desnecessário e agressivo sobre “aquele gordo” ou “uma gorda aí”.
Me parece haver uma espécie de “zona franca” na qual as pessoas resolveram que falar de forma discriminatória de gente que está acima do peso ideal, teoricamente não tem problema, não é discriminação, não é errado.
Frequentemente, a justificativa é que “hoje em dia, só é gordo quem quer”. Mentira. Todos sabemos o quão mentiroso isso é. Se fosse assim, com certeza não veríamos o Ministério da Saúde divulgar que quase 50% da população brasileira está acima do peso.
Obviamente, não estou afirmando que o sobrepeso e a obesidade devam ser encarados como fatos imutáveis ou que não haja necessidade de combatê-los. Claro que não. Questões de saúde devem ser prioridade para qualquer pessoa. O que estou falando é que o excesso de peso alheio não dá a ninguém a prerrogativa de julgá-lo. Só isso.
A pessoa que está acima do peso com frequência é vista como preguiçosa, descuidada, como alguém que poderia estar magro e esbelto e optou por não estar. Interessante que muitas das pessoas que falam “daquele gordo” estão entre aquelas que há anos afirmam que vão perder 2 quilinhos para o verão e nunca o fazem. “Mas na hora que eu quiser eu perco”. Bullshit. Você quer perder e não perde.
Fazer dieta nunca é fácil. Renunciar à cervejinha, ao chocolatinho, ao pãozinho francês, à carne vermelha é duro. Correr na esteira também. Mas mais difícil do que isso é lutar contra um metabolismo lento, uma tireóide desobediente, uma genética desfavorável, um pós-gravidez cruel, uma menopausa avassaladora. E ainda pior é ter que conviver com os olhares tortos, as risadas por detrás das mãos, os comentários que se finge não perceber por instinto de sobrevivência.
E se a pessoa que está acima do peso for mulher, pior ainda. Com a persistente ideia de mulher objeto, uma mulher gorda é vista como sinônimo de inutilidade. Afinal, “para que serve uma mulher gorda?”. Só para zoar na balada com seus “bróder”, né? Credo.
Constata-se o óbvio: gordura não é escolha. E alguns lutam mais contra isso, outros menos.
E daí? O que você tem a ver com isso?
Alguém te julga porque você ainda não foi consultar um psicólogo para cuidar dos seus traumas de infância? Ou porque ainda não foi no dermatologista ver aquela pinta que pode ser câncer de pele? Será que você não tem problemas até mais graves do que muita “gente gorda”, mas que apenas não são tão evidentes?
Será que não tem muita “gente gorda” mais saudável e bem resolvida do que você? Será que não tem gente acima do peso com uma auto estima bem maior do que a sua? Mais seguro, mais bem disposto, mais feliz?
O fato é, com que direito as pessoas decidiram condenar os quilos alheios? E, pior, por que elas resolveram achar que chamar alguém de gordo, com ar pejorativo ou hostil não é algo grave? Não é tão asqueroso quanto discriminação por cor, orientação sexual ou gênero?
Pois é. O peso alheio não te diz respeito. O que diz respeito a todos nós é aquela ideia antiga, antiquada, talvez um pouco demodée, de respeitar os outros, ainda que sem patente alta ou bigode grosso. Se não por vontade ou generosidade, talvez por decência. Será que soa tão estranho assim?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Roupa Fitness 42 Plus Size?! - GorDivah No Ar 07



Se você é gordinho(a) provavelmente já ouviu de alguém: ah por que você não malha? Você devia fazer isso ou aquilo pra emagrecer, etc... mas o outro lado da questão é:
ONDE ACHAR ROUPA FITNESS PLUS SIZE?
O que acontece quado uma gordinha resolve entrar numa loja de material esportivo para fazer compras?
Se você nunca passou por isso e está curioso, assista ao vídeo e descubra.
Se possui sugestão de alguma loja ou site que venda roupa esportiva, fitness, por favor deixe nos comentários. Se você é fabricante e possui estes produtos para venda, por favor deixe seu contato.

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Beijões Queen Size,