sábado, 28 de novembro de 2015

Recesso de Fim de Ano, Mas Todo Sábado Vai Ter Vídeo Novo Lá No Canal!



Já é Natal pra uns, Carnaval pra outros e pra mim o Ano Novo já começou e com ele meu recesso de fim de ano/férias/abdução alienígena/mochilão pelas galáxias.

Os posts das pgs no face estão programados até 2016, todo sábado ainda terá vídeo novo lá no canal, se bater saudade me assiste lá, ou deixe recado onde quiser que quando voltar eu respondo. Vou me desconectar virtualmente, desinstalar aplicativos, ficar offline, meu cel tá dando pau mesmo e tá tudo travando e sei lá quando vou comprar um novo e poder trocar meu número por causa da fraude lá do banco...que ainda me deixou bolada em manter o mesmo número. 

Enfim, que 2015 termine melhor do que foi pra vocês até hoje e dezembro comece e encerre muito mas muito feliz e janeiro comece mais alegre ainda. Que as lágrimas derramadas se multipliquem em forma de sorrisos, que toda mágoa seja apagada e no lugar dela brote o perdão, que no lugar da auto depreciação você cultive diariamente o amor próprio, no lugar do desespero nasça a certeza de que acima dos céus cinzentos há sempre um céu estrelado brilhando e que assim a esperança nunca se apague em seus corações. 

¡Adios amigos!






Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

"GordINHA" É O Caramba! Eu Sou GORDA!



A maioria por aí com certeza já ouviu que "bonitinho é  feio arrumadinho", então por qual motivo aceitam e muitas vezes até preferem ser chamadas de gordinha e suas variações e não de "gorda"? Não existe hierarquia corporal meu povo! Gordo é gordo! E não aceitar, não se apropriar de um termo que simplesmente se refere a uma entre tantas características físicas que termo para empoderamento é simplesmente contribuir pra perpetuar a gordofobia.

Entendam que qualquer palavra, dependendo da conotação, pode ser sim um xingamento, mas nós gordos não podemos ter medo, vergonha, aversão ao termo "gordo" por causa do significado pejorativo que a sociedade automaticamente atribuiu a ele. Nós gordos precismos tirar o nosso foco dos gordofóbicos e focarmos em nós! Em nosso empoderamento e processo de desconstrução dos preconceitos que aprendemos como verdades absolutas e irrefutáveis!



 "Gordinha, fofinha, cheinha" e suas variações são termos gordofóbicos sim! Pois passam a ideia errônea que gordo é uma palavra a ser riscada do nosso dicionário, quando não deve! Apodere-se do termo gordo, pare de temer usá-lo, não há nada de errado com a palavra GORDA!

Chega de usar eufemismo para se referir ao seu corpo! Basta  de usar expressões para mascarar meu tamanho e assim propagar preconceito velado! PARE hoje de usar gorda como xingamento, repense o lixo gordofóbico que foi armazenado aí dentro de você desde que você se entende por gente! Não se refira a si mesma com termos pejorativos, pare de repetir o comportamento da sociedade e pense por si mesma. Reveja seus conceitos sem funda-los nos argumentos dessa sociedade fútil, rasa, preconceituosa e opressora!

GORDA não precisa de eufemismo, não precisa de nada pra suavizar seu real significado, não precisa de diminutivo, não é grosseria, não é ofensa, não é xingamento, não é uma maldição, não é uma palavra ruim, não é termo pejorativo em sua natureza real e simples, não é algo a ser temido, não é algo que não deva ser pronunciado ou utilizado! É apenas uma palavra como alta, baixa, loira, ruiva, negra, albina, morena, branca, etc.....

E por favor né, gorda não é sinônimo de gulosa nem nada do gênero! Gorda é só uma palavra que se refere a um estado físico que está relacionado com a sua massa corporal e o efeito da gravidade da Terra sobre ela! Gorda não é sentimento! Gorda não é estereótipo! Gorda é só um adjetivo como qualquer outro! pare de alimentar esse tabu que é pronunciar, usar a palavra GORDA e se aproprie dela! Empodere-se com ela!


Eu sei que pra muitas é muita coisa pra assimilar num texto só, mas é preciso algum ponto de partida pra enfim vocês se libertarem de preconceitos e gordofobia velada que vocês aceitam e não se dão conta. Eu um dia já impliquei com o termo gorda, eu um dia já me ofendi quando me chamaram de gorda, mas hoje, eu penso por mim mesma, eu não carrego mais os conceitos gordofóbicos que a sociedade em ensinou, eu desconstruí aquele lixo que eu achava que era o correto. E hoje te convido a começar também esse processo. É difícil e cada uma leva seu tempo pra se desintoxicar de anos e anos de gordofobia e muitas vezes traumas, algumas precisam de apoio psicológico profissional pra isso, outras não. Mas todas nós estamos juntas nessa!  Você gorda empoderada que tá lendo isso e acha que pode ajudar no processo de empoderamento de alguém, compartilhe, acolha, converse e mostre que existem outras maneiras de pensar.

Se hoje eu consigo escrever algumas linhas nessa linha de pensamento é porque um grupo de gordas empoderadas me acolheu e ajudou a desconstruir muita coisa, eu ainda estou aprendendo como vocês, cada dia eu aprendo algo novo ou me deparo com uma nova maneira de ver certas coisas, o empoderamento e desconstrução que comecei ainda não terminaram e convido vocês a virem junto comigo nessa! Unidas, coerentes e conscientes poderemos fazer toda a diferença no mundo a nossa volta!

Eu sou gorda, sou obesa mórbida, branca, alta, ruiva, tatuada e nenhuma dessas palavras pra mim é motivo de envergonha ou embaraço, simplesmente porque são parte de quem eu sou, um conjunto de  poeira estelar que tá aqui tentando fazer algo pra mudar o que tá aí do outro lado da tela, mas, pra isso, eu peço encarecidamente, abra sua mente, desapegue dos seus próprios preconceitos e pare de se julgar e colocar pra baixo! Você é uma obra prima do universo, jamais existirá outra como você na história do universo inteiro! Pare de guardar opiniões negativas sobre si mesma e seu próprio corpo, jogue fora esse lixo que é a autodepreciação e acolha, convide pra morar pra sempre no seu coração o amor próprio!

Gorda é só uma palavra como outra qualquer! E saiba que todas nós somos incríveis e perfeitas exatamente do jeitinho que somos!






Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah